segunda-feira, 15 de julho de 2013

"Escrevo sobre as diferentes formas que diferentes pessoas lidam com certos problemas, e como essas pessoas podem se adaptar e conviver com eles"

Control é um filme que parece mas não é, parece documentário mas não é.Baseado no livro da ex-esposa de Ian (e somente no livro): Touching from the distance, talvez seja esse o único erro do filme.
Dirigido por Anton Corbjin, fotógrafo e cineasta, que dirigiu clipes de algumas bandas e uma delas foram os clipes Enjoy the Silence e Personal Jesus, do Depeche Mode.
O filme é de 2007 e tem no papel de Ian Curtis o até então desconhecido Sam Riley, que depois veio fazer On the Road, interpretando Sal Paradise/Jack Kerouac.
Mas vamos falar da atuação de Sam nesse filme especificamente... Sam É Ian Curtis, o ator conseguiu captar a essência de Ian, todos seus trejeitos, suas expressões, olhares.


Control mostra a curta mas importantíssima e intensa carreira de Ian Curtis, suas performances épicas, letras maravilhosas e claro, uma vida pessoal conturbada. Ian não sabia como lidar com seu talento,assim como não conseguia se definir por sua esposa Debbie por quem tinha um amor e porque não consideração e tals..



E seu relacionamento extraconjugal com a jornalista belga Annik Honoré, que conheceu num show em Bruxelas..

E essa angustia toda que levou a fazer letras maravilhosas e também a dar um fim trágico a essa angustia.... Não há como negar que Joy Division influenciou e ainda influencia muitas bandas desde seu surgimento. 
O diretor coloca em prática todo seu conhecimento de anos de trabalho como fotografo e diretor de clipes, e a escolha de fazê-lo em preto e branco não é por acaso, torna o filme mais denso, direto e não nos deixa desviar a atenção.
Além de usar as músicas das bandas para substituir diálogos e assim se comunicar com o espectador. Quando esse filme foi lançado em DVD muitos dos clientes da locadora que eu trabalhava malharam o filme, e eu fico triste por eles. Apesar do filme ter praticamente somente o foco da relação de Ian, Debbie e Annik, é só prestar a atenção nas letras de Ian pra você entender e se encantar por uma das melhores bandas pós punk do mundo.
E a música que coroa o filme, que eu escolhi e que nos faz entender pelo que Ian passava é...

Adivinhem? 

Claro :Love Will Tear Us Apart.






 A música foi escrita em agosto/setembro de 1979 e sua primeira gravação antes de sair em single data de 26 de novembro. E é uma das poucas músicas que Ian tocou guitarra.
Love Will.. fala claramente de como a relação entre Ian e Debbie estava. Foi considerada pelo New Musical Express em 2002 a melhor musica de todos os tempos, e pela Rolling Stones em 2005, há quem concorde, há quem não. Eu particularmente AMO. 















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