sexta-feira, 23 de março de 2018

IT'S FRIDAY, I'M IN LOVE




Sexta feira...
Acordo com a preguiça, aquela preguiça.
Siouxsie , a gatinha, vem e deita no meu peito. A preguiça só aumenta.
Confesso que não sei bem se é preguiça ou cansaço mental pois os últimos dias não foram lá muito fáceis.
Enfim, levanto e começo minha rotina, comida pra gata, café, arruma marmita, se arruma pra ir trabalhar. Coloco minha camiseta do The Cure, me senti o Ursinho Pooh, troquei de camiseta.
Talvez nem estivesse parecendo mas... troquei.
No caminho pro trabalho vim pensando na morte do Miranda, lendo alguns posts de artistas falando sobre ele, ia escrever sobre um filme que indiquei pra ele uma vez mas fiquei pensando no The Cure.. É cliché escrever sobre Friday I'm In Love numa sexta feira? É.
Mas eu prefiro escrever sobre uma música amorzinho que está na trilha de um filme amorzinho.
Estamos precisando.
Friday I'm In Love é uma música da banda inglesa The Cure e está no álbum Wish de 1992. O clipe foi dirigido por Tim Pope ( que dirigiu O Corvo, o menos bom com Vincent Perez) e levou dois dias pra ser feito.


Coisas sobre a música: Foi gravada na mansão rural do dona da Virgin Records, Richard Brenson, Robert Smith detesta essa música (ou detestava) pois além de achar a letra muito tola sabia que viraria algo totalmente comercial. O primeiro verso "I don't care if monday is blue" é uma referência a Blue Monday do New Order, Smith ainda disse que a música é pra quem não é fã do The Cure. rs
Friday I'm In Love já fez parte da trilha das séries Chuck e iZombie, dos filmes Ele não está tão afim de você, Nunca é tarde para amar ( adoro!) e Questão de Tempo.
Questão de Tempo é um filme de 2013 com direção e roteiro de Richard Curtis. Não é a primeira vez que falo sobre filme com direção dele por aqui, mesmo porque ele dirigiu bem poucos filmes.
Mas já falei dele aqui: Piratas do Rock
Richard é bem mais conhecido pelos roteiros do que pelos filmes dirigidos.
Temos no filme a atriz que você piscou e ela tá no filme: Rachel McAdams,

o maravilhoso Domhnall Gleeson, Bill Nighy que quase sempre está nos filmes de Curtis e Lindsay Duncan, que fazem pai e mãe de Domhnall.



O filme conta a história de Tim (Domhnall) que ao completar 21 anos é informado pelo pai que os homens da família tem um tipo de maldição/feitiço/dom. Eles podem voltar no tempo sempre que quiserem e alterar o rumo dos acontecimentos.
Vale informar a vocês que exatamente por causa disso o filme vai e volta muitas vezes o que pode não agradar todo mundo.


Ele conhece Mary e a princípio eles não ficam juntos mas ele usa desse "feitiço" para voltar no tempo e fazer com que Mary o note e se apaixone por ele, seria uma mistura do dia da marmota lá com o outro filme da Drew que ela perde a memória, rs
Brincadeira, é mais que Como Se Fosse a Primeira Vez e Feitiço do Tempo.
Em várias viagens no tempo fica o questionamento até quando tendo esse dom é possível, é cabível e é bom poder voltar no tempo e arrumar as coisas?
Além disso o filme vem nos mostrar que antes de você ter um amor é preciso que você e sua cara metade sejam amigos. E sim como quase todos os outros roteiros de Curtis o filme vai nos falar de relação familiar.


Eu adoro esse filme e recomendaria pra qualquer pessoa. Além de ter uma trilha sonora incrível.
Tiro desse filme a lição de que a gente precisa aproveitar o momento, cuidar dos nossos e sermos felizes porque a gente não consegue voltar no tempo pra arrumar as bobagens e mesmo se conseguíssemos será que faríamos o certo?
Bom final de semana. 
                     

quarta-feira, 14 de março de 2018

Patti Cake$ é girl power



Esse post poderia ter entrado nesse outro sobre não se encaixar mas achar seu lugar:
we're number 2
Ou nesse sobre ser gorda: Gorda!
Ou ainda o anterior a esse que foi sobre karaokê: o do karaokê
Mas Patti Cake$ merece um post só pra ela.
Com cheguei nesse filme?
Bom, como já falei algumas vezes eu ou vejo o filme e escrevo sobre ele porque tem alguma música na trilha sonora que me interessa ou escolho uma música e vou atrás de algum filme que tenha ela na trilha. Que foi o que aconteceu nesse caso.
Na verdade eu tinha ouvido o rapaz da rádio falar desse filmes tempos atrás e confesso que não dei muita atenção.
Então semana passada eu não sabia sobre o que escrever e queria escrever sobre algum filme que tivesse Bikini Kill na trilha e Patti Cake$ tem.
Antes um adendo, eu não conhecia Bikini Kill e uma das pessoas mais detestáveis que conheci na vida que me apresentou. Obrigada pessoa , rs.
Patti Cake$ é um filme de 2017 com direção e roteiro de Geremy Jasper que eu não conhecia mas dirigiu o clipe de uma música que eu amo e essa sim me foi apresentada por uma pessoa querida, Daniel Gomes.
Qual clipe?
Esse aqui ó:


O roteiro é interessante mas tem suas falhar, como não explorar mais os excluídos como por exemplo Basterd. Dava pra explorar mais a vida dele e a relação entre eles. Mas ainda assim é um bom filme. Muito melhor que Lady Bird.
Patricia Dombrowski aka Killa P. aka Patti Cake$ é uma jovem de 23 anos que sonha em ficar famosa sendo rapper.


Então vocês podem pensar: "Tá.. mas o que tem de diferente nisso?"
Patti é branca, gorda, pobre. O mundo do rap é bastante misógino, e no filme mostra ser be gordofóbico. Bom o mundo é gordofóbico.
O filme começa com Patti acordando, cuidando da avó ( eu quase não reconheci Cathy Moriaty como Nana) e andando pela rua do bairro e se imaginando como superstar. Eis que é interrompida por uma buzina e alguém  chamando de "Dumbo". Tem muitos momentos em que o filme me remeteu a Preciosa só que Patti Cake$ é beeem mais suave
É assim que ela é chama constantemente: Dumbo e outros montes de ofensas gordofóbicas, inclusive de Preciosa.
Uma das cenas que mais me deixou pistola é quando ela faz o Slam com um cara que ela é afim e ele a ofende muito, ali no meio da batalha e tals como se fizesse parte das rimas e não que fosse de propósito... mas lembra quando a gente era pequeno e falávamos que toda brincadeira tem um fundo de verdade? Então...


Mas como todo oprimido sempre tem com ele outro oprimido como companheiro, fiel escudeiro, Patti tem Jheri, que é seu único amigo e parceiro de rimas.
Na mesma noite do Slam, Patti e Jheri vão a um show de Rap e veem a apresentação de Basterd the Antichrist e enquanto os babacas ofendem o artista Patti vê nele um diferencial que vai além do visual, ao final do show ela tenta conversar com ele que não retribui e vai embora. 
Num belo dia Patti e Nana estão no cemitério e ela vê Basterd procurando algo em cima de um túmulo, Patti vai até ele e o ajuda a achar o que ele estava procurando, ela tenta conversar com ele novamente e ele se esquiva de novo.
Mas ela vai atrás dele, descobre seu esconderijo e chama Jheri. Daí surge o PJNB e o N da banda é nada mais nada menos que Nana.


Fiquem calmos, isso não estraga em nada o filme pois como e porque Nana entra no grupo é sensacional.




Patti tem uma relação conturbada com a mãe mas é a música que as une.
Ela também idolatra um bam bam bam do Rap que no fundo é um babaca.
Portanto cuidado com a idolatria e não perder a sua essência.


Ah... já ia esquecendo de falar da música  Double Dare Ya é uma música do album Revolution Girl Style Now! de 1991 da banda de Washington Bikini Kill. A banda não existe mais e Kathleen Hannah tem uma outra banda atualmente chamada The Julie Ruin, amo.
Infelizmente não tenho informações sobre a lera da música mas posso dizer que ela toca num momento bem importante do filme.




sexta-feira, 9 de março de 2018

Music is played for love, cruisin' is made for love



Você gosta de ir a karaokês? Você sabe qual a música mais cantada em karaokês pelo Brasil?
Evidência!
Outro dia a Keks postou no Facebook que odeia essa música mas parece que ela é uma das poucas. rs
A música chega a ser cantada mais de 5 vezes por noite numa sala de karaoke , na Liberdade essa média sobe pra 12 vezes, fato que pudemos confirmar no aniversário da minha irmã Ana.
Eu gosto de ir em karaoke, ver as pessoas cantando, fazer coro mas subir no palco e cantar? Jamais.
Também por isso meu sonho de ter banda nunca foi pra frente e pelo fato de eu não ter talento,claro.
Ainda assim tem uma música que eu gosto muito de cantar que não é Evidências mas "I Believe In A Thing Called Love"



Eu juro que não sei como essa música não entrou em nenhum filme da Marvel ainda porque ela foi feita pra isso, haha
Eu juro que fui procurar um filme com essa música na trilha e serei bem sincera com vocês, só achei dois e não quero escrever sobre nenhum deles.
Portanto, como comecei falando sobre karaokê esse será o assunto desse post.
É óbvio que eu não vou lembrar todos os filmes que tem cenas em karaokê ou que tem o karaokê como tema maaaas vou listar alguns.
- Em Amor sem escalas sabe quando tem festa da firma? Então.. tá lá rolando a festa e a personagem de Anna Kendrick tá lá curtindo a festa e cantando "Time AfterTime"


Tem a Molly em P.S. Eu te amo cantando "Get Off"...

Em " O Pentelho " temos Jim Carrey cantando uma das minhas músicas preferidas "Somebody To Love"

Acho que posso considerar a cena de Maverick e Goose cantando "You've Lost That Loving Feeling" nessa lista né?




Em "A Hora do Rush 2" Chris Tucker também canta num karaokê e a música escolhida é " Don't Stop Till Get Enough"



Tem um dos filmes mais odiados pelas minhas amigas : "500 Dias Com Ela" onde Joseph Gordon Levitt canta "Here Comes Your Man"



E o que dizer de Scarlett Johansson e Bill Murray em Encontros e Desencontros ?



Temos nacional também mas eles não estão cantando, T.O.C - Transtosnada Obscessiva e Compulsiva mas sim dançando enquanto uma mulher canta "Eva". Que não tem o link só da cena no youtube, desculpem, rs
E se você quiser um filme com várias pessoas cantando várias músicas no karaokê assista Duets. Lembrei até de uma vez que colocamos o filme pra passar na locadora e quando tocou Cruisin' todos estavam cantando em coro. Foi legal pra caramba!



Então é isso, deixem as pessoa cantarem o que quiserem quando quiserem e sejam felizes.
Bom final de semana.



quinta-feira, 1 de março de 2018

Destino é o que você faz dele


Todo mundo tem aquela banda/artista favorito não tem?
E porque quem não gosta se o trabalho de fazer um post "lacrador" falando mal de um desses?
Não tem como você só curtir o que você gosta e deixar xs amigunhxs curtirem xs delxs.
Bem, tivemos o show do Foo Fighters e com ele uma enxurrada de pessoas que gostam e que não gostam.
 Até aí beleza porque vivemos numa democracia, teoricamente.
Então minha amiga Graciela escreveu no twitter que as pessoas muitas vezes falam mal de uma banda/artista específico somente só pra causar, ou como escreveu a Graci: "pra lacrar"
Coincidentemente o Nicolas postou sobre a história dos músicos do Foo Fighters e de como as pessoas são chatas apenas por serem, haters nas palavras dele e o quanto isso enche a paciência.
No fim das contas todo o discurso fica sem embasamento pois a pessoa não gosta porque não gosta só porque alguém da banda é feio, chato, cara de mamão.
FF não é minha banda favorita, gosto de algumas músicas e de alguns clipes, e um deles é Long Road To Ruin .



Dirigido por Jesse Peretz que também dirigiu clipes do The Lemonheads ( Mrs. Robinson), The Breeders e Selena Gomez e é dele também a direção de outro clipe do FF : Learn To Fly. Já no cinema ele dirigiu filmes que confesso não conhecer e dirigiu um filme baseado num livro do Nick Hornby o que já me interessou.


Learn to Fly está n terceiro álbum da banda, There is nothing left to lose, 1999.
Ficou em 19º na parada da Billboard Hot 100 e foi a primeira música da banda a ficar em 1º na Billboard's Rock Modern Track. Há a participação de Jack Black e Kyle Gass no clipe.
A música toca na série Scrubs , Roswell e no filme Uma Vida em Sete Dias.
Uma Vida em Sete Dias (2002), dirigido por Stephen Herek que também dirigiu vários filmes ruins
e alguns filmes ok. Esse é um deles.

Se você nunca viu esse filme eu vou falar do que se trata, Angelina Jolie é Lanie Kerrigan, uma repórter de TV bem sucedida que é bem babaca com sua equipe. O chefe de Lanie coloca Pete ( olha o Edward Burns aqui de novo) pra trabalhar com ela, ela o odeia mas no fundo o ama. Nada de novo.
Num belo dia Lanie vai entrevistar um morador de rua que dizem ser vidente, ele prevê o tempo, placares esportivos...
Então Laine está lá fazendo a introdução para começar a conversar com o sem teto, interpretado pelo excelente Tony Shalhoub e ela pede pra ele fazer uma previsão, meio que desdenhando.
Eis que ele fala que ela tem 7 dias de vida.

Daí pra frente é uma auto avaliação atrás da outra, tem a cna dela cobrindo a greve e cantando Satisfaction.
E se ela morre mesmo ou não só vendo o filme pra saber.
O filme não é de todo ruim mas não é memorável.
Ah, sobre Peretz só uma curiosidade, ele foi  primeiro baixista do The Lemonheads.