quarta-feira, 20 de junho de 2018

Women should be paid and respected equally


Sábado passado vendo as postagens num grupo de cinema apareceu na tela fotos de Elisabeth Shue, na minha adolescência cinematográfica eu queria ser ou ela ou Jennifer Connelly. A primeira porque fez Cocktail com Tom Cruise e a segunda por conta de sua Sarah em Labirinto.
Então fui procurar o que Shue tinha feito mais recentemente e pra minha felicidade ela está no elenco de um filme que há tempos eu queria ver e fiquei mais feliz ainda por ter visto que ela aparentemente não faz uso de botox e outras intervenções estéticas e aceitando as ruguinhas.

MARAVILHOSA!
Porém o filme não tem Shue como protagonista mas sim Emma Stone ( olha ela aqui de novo) e Steve Carrell, sim vou falar sobre A Guerra dos Sexos que em inglês é The Battle of Sexes e que eu acho melhor mas desde sempre os títulos em português são ruins. Apesar desse não ser exatamente péssimo.


Esse foi o momento "guta pistola" nº1. O nº2 é que o Google dá crédito de direção apena para Jonathan Dayton sendo que a gente sabe que ele sempre dirige ao lado de Valerie Faris e dessa vez não foi diferente.  Aliás já falei deles aqui:Jonathan e Valerie
Com roteiro de Simon Beaufoy ("Ou tudo, ou nada", "Quem quer ser um milionário", "Jogos vorazes: em chamas"), o filme é baseado em fatos reais e começa nos apresentando Billie Jean King e Bobby Riggs, com Riggs vendo o Billie Jean na TV e visivelmente incomodado.
E segue o filme com Billie Jean dançando com seu marido Larry King quando são interrompidos por Gladys Heldman (Sarah Silverman) por conta de uma reportagem onde diz que o próximo torneio de tenis terá premiação 8 vezes menor para as mulheres e elas vão confrontar Jack Kramer e foi questioná-lo sobre essa diferença o que ele argumenta que ninguém vai aos torneios ver as mulheres jogando e sim os homens. Alguma semelhança com futebol? Ouvi um sim ?
Bem, Billie Jean fica pistolassa e com Gladys reúne algumas tenistas e organizaram o Virginia Slim's Tour para contrapor o Pacific Southwest Tennis Tournament de Kramer para em seguida fundarem o WTA. Quando elas vão anunciar a criação da WTA há a coletiva de imprensa e elas precisam se arrumar e é quando Billie conhece Marilyn. Nesse dia nada acontece elas só se encantam uma pela outra.

Billie deixa o salão com as outras meninas mas convida Marilyn pros jogos e convida todo mundo pra não ficar chato, né? rs
Quem se junta a elas é a tenista Margaret Court a quem Billie não tem muito apreço. Marilyn aparece e Margaret logo percebe o clima no ar que claro desaprova.


Bobby Riggs é um ex-tenista , a propósito, que trabalha para o seu sogro. Riggs é viciado em aposta e ao que parece sempre que as coisas não estão bem em casa ele vai pro clube jogar tênis com adereços e obstáculos, segurando cachorros, com cadeiras na quadra e os outros apostam nele ou contra ele. E ele sempre vence. E no vestiário ele está falando mal de Billie Jean e um de seus amigos diz que apostaria numa partida entre eles dois.
Numa dessas ele ganha um Rolls Royce que ele pede pro amigo ficar com ele pois a esposa desaprova as apostas. E num belo dia vão entregar o carro a ele. Priscila Wheelan (Elisabeth Shue), sua esposa fica furiosa e ele acaba saindo de casa com o carro. Riggs é bem machista, um chauvinista como ele mesmo se define. Um bolso.... vocês entenderam. Acha que lugar de mulher é em casa, cozinhando e servindo seus esposos, apesar de ser sustentado por sua esposa. É possível que por isso ele tenha tanta raiva de mulheres independentes.
Enquanto ele está fora de casa e dentro do carro resolve ligar pra Billie Jean em plena madrugada e diz: " Tive uma ótima ideia. O porco chauvinista contra a feminista peluda" e propõe que eles joguem um contra o outro valendo uma boa quantia em dinheiro. Billie Jean recusa e depois disso Riggs é convencido a jogar contra Court , que diz que Billie Jean é a número 1.
Mas Billie Jean está desconcentrada e acaba perdendo pra Court. O que faz Riggs jogar com a atual numero 1.
Ao ver a partida Billie Jean fica completamente desnorteada porque ela sabia que ele queria ter jogado contra ela. E ela pede pro seu marido ligar pra Riggs e marcar o jogo mas tudo será com o aval dela. Ela se prepara focada, isolada e ele como é o fanfarrão praticamente não se prepara, bebe e bagunça até não poder mais.

A partida foi vista por milhares de pessoa ao redor do mundo e o feito de Billie Jean foi muito importante para que as mulheres conseguissem a igualdade no esporte.
Fatos importantes sobre o filme e a realidade. Briggs e Billie Jean eram amigos.
Billie Jean e Marilyn realmente se envolveram e não tiveram uma separação muito amigável o que fez com que Billie tornasse público ser homossexual.


Houve uma terceira batalha dos sexos entre Jimmy Connors e Martina Navratilova.
A trilha sonora desse filme é uma delícia, tem entre outros Elton John e George Harisson e eu terminei de escrever sobre o filme sem saber sobre qual música falaria. Então lembrei que quando essa música tocou no filme o Fernando falou: "Prefiro essa versão a da Joan Jett" e eu fiz uma cara de ' não sei do que vc tá falando '.


A música em questão é Crimson & Clover, da banda Tommy James and the Shondells, composta por Tommy James e Peter Lucia Jr. a canção foi lançada em 1968 no álbum de mesmo nome. A música já estava composta e numa bela manhã Tommy estava acordando e ao levantar da cama as duas palavras vieram a sua mente como título para a música. Há quem diga que além disso é a combinação da cor a da flor preferida de Tommy. E há uma flor nativa da Europa que se chama Crimson clover.

Ela tem além da versão de Joan Jett outra com Prince.

Bom, é isso. Bons jogos pra quem curte, bom final de semana.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Uma mulher fantástica e como lidamos com a diversidade.

Já aconteceu de num determinado momento os assuntos coincidirem?
Exemplo nessa semana conversando com uma pessoa sobre vários assuntos surgiu o tema educação para diversidade. Ela estava me contando que estava conversando com uma moça e essa moça tinha uma amiga que estava criando x filhx sem gênero e ela disse: "Eu acho errado isso, como a criança vai crescer sem uma referência?"
E eu pensei: "Livre."
O mais complicado a meu ver será a resistência e o preconceito que a criança vai enfrentar por conta desse pensamento que essa pessoa tem e que ainda é de grande parte da sociedade.
E terá também no Pop Plus e a Rachel e a Carol falarão sobre "Como educar filhos para a diversidade" : Pop Plus Talk Show e justo nessa semana teve o caso do filho da Rachel que estava fazendo crochê na escola e um menino de outra série o xingou. Pra sociedade crochê é coisa de mulher né ?
Eu não sei fazer crochê portanto devo ser homem.
Então que finalmente acabei vendo "Uma mulher fantástica" e não por conta de tudo isso que eu escrevi acima mas porque já era pra ter visto pro Oscar mas fui adiando e ontem finalmente assisti.
Uma mulher fantástica era meu queridinho pro Oscar mesmo sem eu ter visto pelo mesmo motivo que O Segredo dos seus olhos foi na época.
O único representante latino e protagonista. Entrei em euforia quando vi que era uma protagonista trans e que era um filme chileno.
Uma mulher fantástica é um filme de 2017 com direção e roteiro de Sebastiàn Lelio. Gonzalo Maza também assina o roteiro. Não conhecia o trabalho de Lelio e confesso que fiquei bastante interessada por outro filme dele chamado Gloria.

O filme começa com um homem saindo de uma sauna, indo ao escritório pra depois ir a uma boate. Lá está uma bela mulher cantando e ele olhando pra ela. Eles saem dali e vão pra um restaurante.
É o aniversário dela e eles estão comemorando.


Trata-se de Orlando e Marina. Orlando dá a Marina um vale passagem pois perdeu o que tinha comprado, acredita que as tenha deixado na sauna.
Eles voltam pra casa e tá tudo bem, tudo mesmo. Eis que Marina acorda com Orlando sentado na beira da cama passando mal.
Eles saem pra ir pro hospital e Marina começa a procurar as chaves do carro, um segundo que ela o deixa sozinho e ele rola pela escada.
Vão para o hospital e infelizmente não conseguem salvar Orlando. Desse ponto pra frente é um festival de constrangimento, desrespeito e homofobia.
A começar pela enfermeira que não fala nada mas olha Marina com aquele olhar de inconformismo, de "Como pode?"  seguido do médico que vai dar a ela a notícia do falecimento de Orlando que perguntar o nome dela questiona se aquilo é um apelido e evita de encostar nela.
É óbvio que o que Marina menos quer é ter que passar por esses enfrentamentos e ela acabou de perder seu namorado, está sem chão, sem rumo.

E ela liga pro cunhado, que não a conhece pessoalmente mas sabe quem ela é. Ele a orienta a não ligar pra mais ninguém e com o decorrer do filme eu nem acho que ela faria isso.
Ainda desorientada e possivelmente com receio do que está por vir Marina foge e acaba sendo abordada pela polícia. Ah vá que o médico chamou a polícia?
Chamou. E ela é trazida de volta para o hospital pra sem interrogada pelo policial. Preciso falar que ela passa por mais constrangimento?
O policial se nega a tratá-la pelo nome social e ela sempre pergunta se está sendo presa. Então o cunhado chega e diz que está tudo bem.
O cunhado não está longe de ser seu aliado pois em vários momentos ele é omisso, muito provavelmente pelo medo do julgamento.
Tem o filho de Orlando, Bruno, que é um babaca e insiste em chamá-la de Marisa, de propósito é claro e que questiona a ela ' o que você é' e ela responde ' sou igual a você'. 
Tem também a ex-esposa que quer o carro e o apartamento do falecido mas não quer contato com Marina.Quando Marina vai entregar as chaves do carro a Sonia, a ex-esposa , ela diz coisas horríveis a Marina como que ela acha aquela relação deles é uma perversão e que ela é uma quimera, e que não consegue entender o que deu em Orlando.
A cena do elevador que vem na sequência e o silêncio é incômodo. Sonia pede que Marina não vá ao velório.

Marina vai e é expulsa de lá, a sequência do episódio é terrível, pouco se mostra o que é pior porque a gente imagina.
Ah, eu achei, pobre de mim, que a policial do departamento de crimes sexuais ( sim a todo tempo acham que ela matou o namorado) seria empática mas claro que não. Chega a perguntar se Marina recebia pagamento para se relacionar com Orlando e a leva ao constrangedor exame clínico onde o médico mal sabe como lidar com Marina ao posto de perguntar a policial como deve chamá-la, tudo alí bem em frente a Marina.
Marina é a mulher fantástica do título porque mesmo cm tudo que ela passa ela se abala mas se ergue, sente cada agressão mas não revida.
O filme tem 1h24 e passa num piscar de olhos. A fotografia é belíssima em especial na cena da boate em que Marina se imagina dançando cheia de brilhos.

Ah, o filme se passa em Santiago e eu fiquei tentando identificar algo familiar já que estivemos lá no ano passado e bem nosso restaurante vegetariano aparece, Evergreen.

TIRA FOTO DO COMPUTADOR SIM!
Há poucas músicas na trilha e eu acabei indo no óbvio, vocês me desculpem...
You make me feel like a natural woman toca exatamente no momento em que Marina está dirigindo pra encontrar Sonia e pra mim tem seu motivo. Pra mim é como Orlando a fazia se sentir mas há quem ache o contrário. Tudo bem, uai.
O filme ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro desse ano.
Cena do filme que foi inspirada na imagem abaixo.

Self-Portrait por Armen Susan Ordjanian

A música foi lançada em 1967 no álbum Lady Soul de Aretha Franklin. Foi composta por Carole King e Gerry Goffin. Alcançou o número 8 na Billboard . E teve versões de Celine Dion e Mary J. Blige.

Tenham um ótimo final de semana. quem puder ir ao Pop Plus no Clube Homs vá no sábado pra ver a roda de conversa com a Rachel e a Carol ou vá no domingo.
E vamos refletir. Não é feio mudar de visão, opinião, atitude.  

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Now some people say happiness takes so very long to find

Na casa da minha mãe se tem o costume de começar a assistir um filme que já começou e não saber o dele e isso passou pra mim e talvez passe pros meus filhos. Então mantendo a tradição e comecei a ver um filme e o filme era muito doido.
E tinha a Kathy Bates e o Rupert Everett no elenco e uma anã vestida de vermelho, rs.
Fiquei meu deus que filme é esse e não fui procurar na internet nem nada. Nem pra clicar no "OK" ou algo parecido pra saber mais informações sobre o filme, né?
Mas claro como era a época da locadora quando cheguei lá fui consultar a enciclopédia da 2001, Priscila. E ela matou na hora: "Guta, esse filme se chama 'Amor a toda prova'". 
Bingo! Te amo, Pri.
Eita que agora que vi que escrevi sobre outro filme desse mesmo diretor há poucas semanas... pode fazer isso?
Acho que pode né ?

Pois bem, o filme é de 2002 com direção de P.J. Hogan e conta a história de Grace Beasley ( Kathy Bates) que é uma mulher que dedicou toda sua vida a cuidas da casa, filhos e marido. Max ( Dan Aykroyd) resolve se separar de Grace exatamente no momento em que ela recebe a informação que ela acaba de ganhar um ingresso pra ver a apresentação do seu cantor favorito, Victor Fox (Jonathan Pryce), porém Foz é assassinado e Grace resolve ir a seu funeral.
E é aí que o caldo entorna. Aquela imagem que ela tinha do seu ídolo de simpático, solicito e hétero acaba quando ela conhece Dirk Simpson ( Rupert Everett) que é nada mas nada menos que o namorado de Fox. E tem mais, para preservar a carreira/imagem de Foz eles mantiveram essa relação escondida por 20 anos. E mais, apesar dele ser o cantor queridinho das mulheres, em  especial mulheres da idade de Grace, ele era extremamente misógino.
Que ironia, não ?
Ela resolve ajudar Dirk pois por ninguém da família de Fox saber da relação deles , ou ignorar essa informação, querem que ele saia da casa que eles moravam e não tenha direito a nada. Isso os aproxima bastante.
Eu nem acho o filme brilhante mas é divertido e só. A cena da anã vestida de vermelho é uma alusão a Inverno de sangue me Veneza ( eu achei que era Morte em Veneza ou Assassinato em Veneza, alguma coisa em Veneza).


E você deve estar se perguntando porque eu escolhi esse filme se ele não é lá grande merecedor do post?
Porque dessa vez eu comecei pela música.
Can't Smile Without You foi composta por Christian Arnold, David Martin e Geoff Morrow e foi gravada por vários artistas. Eu achei que quem tinha gravado primeiro tinha sido o Barry Manilow e depois The Carpenters mas foi o contrário.

The Carpenters gravaram em 1976 e lançaram em 1977 e Manilow gravou em 1977 e lançou em  1978.



A versão de Manilow é a mais conhecida.  Eu fui atrás da história da música e bem.. diz que um amigo de Manilow estava numa loja e vendo cartões pra mandar pra ele. O amigo mandou  e estava escrito : "Can't smile without you" e Manilow gostou da frase, mostrou pro seu produtor que provavelmente encomendou a canção aos compositores.
A música também está na trilha de : Comportamento Suspeito (1998), Starsky & Hutch, Quatro Casamentos e um Funeral (1994) e Hellboy II.

Bom final de semana pra vocês.
Ah, se vocês tiverem sugestão de filme ou música é só mandar. 

sábado, 2 de junho de 2018

O futebol é uma religião e todos são bem-vindos


Faltam 12 dias pra Copa do Mundo de Futebol, as seleções divulgando suas escalações e quase todo mundo reclamando que um ou outro ficou de fora.
O fato é que não dá pra agradar a todos e que apesar da gente achar que é técnico de futebol a gente não manda em nada.
Muitos amam a Copa, muitos odeiam. Entendo que muita coisa é aprovada ou rejeitada aqui no nosso Brasil enquanto o torneio acontece mas cabe a nós ficarmos com um olho no jogo e o outro na política.
Com a Copa vem o álbum de figurinhas e das vezes que passamos por locais de troca de figurinhas 99% eram adultos e o restante crianças... Cadê a criançada?
O Fernando até comentou que o momento de fazer uma criança gostar de futebol é a Copa pois é quando os melhores jogadores do mundo estão reunidos. Tá certo que algumas seleções só tem um ou dois jogadores muito bons mas o que ele disse faz todo sentido.
Uma outra maneira de fazer as pessoas tomarem gosto por futebol são filme e pode ser tanto ficção como documentário. Confesso que conheço poucos filmes,que não sejam documentários, que eu goste mas vou falar de alguns.
Lembro que quando eu trabalhava na locadora um dos filmes que a gente adorava indicar era À Procura de Eric, dirigido por Ken Loach ( que quase sempre me faz morrer de chorar) e roteiro de Paul Laverty. Aliás eles trabalham muito bem juntos.
Em À Procura de Eric, há uma relação muito íntima mesmo que não real entre Eric Bishop ( interpretado excelentemente por Steve Evets) e Eric Cantona , que aparece pra conversar com o primeiro Eric quando esse tá bem doido. Aqui o futebol é tratado como paixão e quem ama futebol sabe do que eu to falando. Imagine que vc trabalha feito um(x) loucx e o único prazer que você tem são os jogos de futebol?
Esse filme fala disso também.


Outro filme que aborda o tema futebol e a princípio pebolim, totó , fla-flu, metegol, foosball, futbolín ou matraquilhos. rs.

Um Time Show de Boa é uma animação dirigida por Juan Jose Campanella. Campanella é conhecido por outros longas como: "O mesmo amor, a mesma chuva" ( acho que foi o primeiro filme argentino que vi), "O filho da noiva", "O clube da lua" e "O segredo dos seus olhos". Nesse último ele também fala um pouco da paixão pelo futebol onde Sandoval solta a seguinte frase: "As pessoas podem mudar tudo: de rosto, de casa, de família,  namorada, religião, de Deus... Mas tem uma coisa que não se pode mudar: Não se pode trocar de paixão".
Em Um time show de bola temos a historia de Amadeo e sua paixão por pebolim. Então o filme começa com um homem em um comodo com alguns bonecos então uma criança entre a pergunta o que é e naquela resposta automática do adultos o homem diz que não é nada e afasta a criança de lá.
Logo depois uma mulher está conversando com o homem e fala pra ele contar pro menino o que é...
E outra frase padrão de nós adultos que sempre achamos que as crianças/adolescentes não estão interessadas:"ele só fica nesse joguinho, não vai querer saber". Então percebemos se tratar de pai e filho.
Se  gente não envolvê-los com experiências que os façam gostar dessas coisas dificilmente eles se interessarão.
Bom, ele conta a história de como os bonecos do pebolim jogavam pelas suas mãos, de sua paixão tento pelo pebolim e uma garota, o desafio que ele aceitou e as consequências de tudo isso.
Tá vendo? Sempre a paixão tá envolvida.

Tem outros filmes geniais com tema de futebol, ou completamente sobre futebol ou com ele de pano de fundo.
Exemplos: O casamento de Romeu e Julieta, Maldito Futebol Clube, Um bom partido, Heleno, Garrincha - Estrela Solitária, Driblando o destino ( futebol feminino), Boleiros.
Boleiros é outro filme sensacional pois são várias histórias em um filme. Mas não são histórias de partidas de futebol e sim sobre o que acontece em bastidores, concentrações e na vida de quem é ou quem deseja ser jogador de futebol. Isso tudo contado por amigos numa mesa de restaurante. Em algumas histórias a gente fica tentando identificar pessoas que foram jogadores, técnicos representados na película... se tem alguma que é real eu não sei.


E tem o documentários e nesse caso só vou falar de dois. Maradona de Kusturica e Todos os corações do mundo. Eu tenho o primeiro e não tenho o segundo.
Acredito que todos os corações do mundo, que foi dirigido por Murilo Salles é O filme pra fazer alguém gostar de futebol porque tem imagens lindas que fazem até momentos tristes serem lindos.

E Maradona por Kusturica (2008) é uma obra prima, hahaha. Acredito por Kusturica ser amigo pessoal de Maradona e seu admirador que o doc é tão bonito.

Kusturica mostra a vida de Maradona passando pela Copa de 86 , as polêmicas dentro e fora de campo, o gol de mão que rendeu até uma igreja onde o batismo é você fazer um gol de mão.Na verdade esse filme deveria e não estar nesse post porque ele nem fala de futebol em sí mas fala muito desse mito do futebol e nesse caso nem seria melhor ter ido ver o filme do Pelé.
 A música do post é exatamente desse filme, e é do Manu Chao. Numa entrevista ao The Telegraph Manu conta como foi encontrar Kusturica pela primeira vez e depois reencontrá-lo mas dessa vez com Maradona. E lembrou de que a primeira vez que sentiu a força de Maradona foi quando foi a Napole gravar o disco do Mano Negra e que em todos os bares que ia tinha uma foto do craque atrás do balcão. E a relação de Manu Chao, a banda e Maradona começou com a composição Santa Maradona e depois com o doc ele fez outra homenagem ao jogador com a música "La vida tombola".
Manu ainda disse na entrevista que pra alguns Diego é um deus, pra outros o diabo mas a primeira impressão que ele teve é que não é fácil ser Diego Maradona e a segunda foi um questionamento : Se eu fosse Diego teria feito melhor ou pior? Não é fácil responder essa pergunta"
PS: a frase do título é de Zlatan Ibraimovich
Bom final de semana. Se cuidem.