terça-feira, 12 de dezembro de 2017

I'm my own bitch now!


Antes de mais nada devo um pedido de desculpas a quem costuma acompanhar o blog mas tantas coisas aconteceram desde meu último post. Aliás foi bem no final de semana que antecedeu o último post que as coisas começaram a mudar...
Foi no final de semana do dia 28/10 que eu e o Fernando decidimos que iríamos morar juntos portanto o mês de novembro foi todo dedicado a mudança, eu quase enlouqueci ma agora estamos devidamente instalados e enfim consegui ver um filme pra poder voltar a escrever. 
Explicações dadas, vamos ao post. 
Quando perguntam pra você "De quem é o filme?" o que você responde?
Eu sempre respondo o nome do diretor já o Fernando pensa em atores que participam do filme.
Sim, eu sou o tipo de pessoa que gosta de ver filmes de determinados diretores. Dito isso vamos ao diretor desse filme que eu vi no final de semana.
Dessa vez vou começar falando do diretor, David Leitch. David é novato no ramo de direção, sua estreia foi com John Wick ( que não vi mas pode ser que eu veja depois de Atômica) mas antes disso ele era dublê e trabalhou numa porção de filmes, como:  Clube da Luta, Onze Homens e Um Segredo, Tróia, Ultimato Bourne. De 2005 até 2015 ele desempenhou a função de coordenador de dublês e coreógrafo de lutas.E em 2014 estreou como diretor. 
Depois que fiquei sabendo disso tudo as cenas de luta de Atômica fazem mais sentido. Ele dirigiu a sequência de Deadpool que tem estréia prevista para Junho de 2018 lá fora...
Vamos a Atômica? Vamos.


Baseada na grafic novel Atômica: A Cidade Mais Fria, escrita por Antony Johnston com ilustrações de Sam Hart ( lançado no Brasil pela Darkside), conta a história de Lorraine Broughton, uma espiã
da MI6. enviada a Berlim para solucionar o assassinato de um oficial e recuperar uma lista de agentes duplos. Lista essa super cobiçada.
A história se passa em Berlim de 1989, um pouco antes da queda do muro. David escolheu muito bem a fotografia, as cores e aquele montão de neon pra nos ambientar nos anos 80.



Fora a Trilha que é maravilhosa. Tem ela no Spotify? Oooooooooo se tem: Atomic Blonde on Spotify
Como muitos filmes de ação ele tem seus prós e seus contras alguns prós eu já citei acima, as lutas são mega bem coreografadas, Charlize (Lorraine) tá divina, James Macvoy  ( David Percival)perfeito e Bill Skargard (Merkel), aliás a princípio eu achei que o Pennywise nem teria importância no filme mas depois a gente fica sabendo que ele tem sua função sim.

Os contras, os caras maus são caricatamente maus mas não chega a me incomodar e eu achei um pouco desnecessário o romance de Lorraine com Delphine mas também tem o seu porque de ser e o ritmo do filme. Começa lá em cima, dá aquela caída que você até pensa em desistir ( não desista) mas depois retoma.


E algumas coisas me fizeram querer ver o filme: a coisa do Girl Power porque Lorraine é a versão mulher de Jason Bourne, a trilha sonora que já tinham me falado super bem e poque tem um cara que fala de cinema na rádio que garrei birra nele porque só filme francês é bom mesmo que seja uma bosta. O resto é ok. Charlize faz parte da produção do filme.
Agora vou falar da melhor parte do filme.. a trilha sonora. Um filme que começa com New Order e passa por David Bowie, Nena, Depeche Mode e The Clash não precisa nem comentar. né?
Ah, tem Siouxsie e é sobre Cities in Dust que vou falar.
Cities in dust é uma música da banda Siouxsie and The Banshees. Foi lançada em 1985 no 7º álbum da banda, Tinderbox e tem como tema o episódio de Pompéia e a erupção do monte Vesúvio.


Foi a primeira música deles tocado nos Estados Unidos. Não é a primeira música a chegar nas paradas de sucesso mas é a música mais conhecida da banda.
Eu sempre senti um grande fascínio pela figura de Siouxie, aqueles cabelos, as roupas e a maquiagem.Aquele ar misterioso...
O clipe de Cities in dust é dirigido por Tim Pope que dirigiu vários clipes dos anos 80.


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